quinta-feira, 28 de janeiro de 2010


Muita água passou debaixo da ponte desde que escrevi a minha primeira mensagem aqui neste blogue. Também muito aconteceu desde esse dia. Já fui e vim a Portugal, já tenho a mota pronta, e muitos planos prontos. Ou melhor… estavam. Já sofreram alterações uma data de vezes.
Quanto mais voltas dou, mais voltas quero dar.
Desde que a burra chegou, que tenho acumulado experiências e aventuras. Não que sejam aventuras épicas ou de constar nos livros. Mas como andar por essa Angola fora já por si só é uma aventura, então andar de moto nas picadas e sozinho pode-se considerar mesmo uma verdadeira aventura.
A primeira volta foi aqui à volta de do estaleiro. 100 Km que me ensinaram mais que os milhares que fiz em Portugal.
A 1ª lição acho que foi a mais importante. Ainda bem que não trouxe a Burra pela Africa do Sul, como tinha programado fazer. Não sei como me ia aguentar. Tenho muito que aprender no que diz respeito a andar pelas picadas (não tem nada a ver com a minha “pequena” CRF), então na areia…
A 2ª lição, e também muito importante, foi o que a experiência ganha-se com o tempo, não nasce connosco, por muito que se projectem as coisas,
A 3ª lição é simples. Ou ganho verdadeira resistência, ou motas e picadas só na PlayStation.
E tudo isto porquê?
Foram 100 Km metade dos quais em picada, e garanto que se o caminho de regresso a casa fosse igual ao da ida, não sei onde ía buscar forças. Duvido que chegasse a casa. Para já areia era sinónimo de ir ao chão. E depois a cada metro que andava a montada aumentava de peso. No fim pesava toneladas.
Mas uma coisa é certa. A vontade e o gosto também aumentavam. E de forma exponencial.

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